C.E.
Caminhos de Luz |
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Oi Alma Irmã, nossas Fraternais
Saudações! |
Que esta MSG te encontre em Paz
e com Saúde!!! Obrigado pela
companhia! |
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PRECISO
CONSULTAR
OS
ESPÍRITOS |
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É muito comum ouvir
essa afirmação, que
usei como título,
como justificativa
de dirigentes,
coordenadores de
reuniões mediúnicas
e médiuns diante de
situações
inesperadas ou
mediante
questionamentos onde
os indagados não
sabem ou não querem
responder.
Compara-se às
desculpas comuns no
cotidiano dos
relacionamentos,
onde o medo, ou
excesso de zelo e
outras preocupações
e interesses entram
no processo para
solução de alguma
pendência. E mesmo
por não saber como
agir, claro,
transferindo ou
terceirizando
responsabilidades. É
uma forma de escapar
do “aperto” de algum
questionamento.
Os questionamentos
surgem de várias
circunstâncias.
Podem ser oriundos
de decepções,
frustrações,
dificuldades,
discordância,
incômodos variados e
mesmo ignorância (de
não saber mesmo) ou
de constrangimentos
diversos.
Afinal é mais fácil
transferir para os
espíritos aquilo que
não sabemos como
resolver ou
responder. E
referida prática
acaba se
transformando num
“espiritismo à moda
da casa ou do
dirigente”, adaptado
ao conceito daquele
que se acha
investido, ou assim
se sente, do poder
de decisão sobre
questões que os
espíritos deixam à
nossa avaliação,
justamente para
aprendermos e
amadurecermos. Um
benfeitor espiritual
legítimo nunca dá
respostas prontas,
deixando que
experimentemos as
decisões, as
escolhas, os acertos
e equívocos. Eles
respondem sim, com
agrado, questões que
nos auxiliem o
progresso e nos
façam melhores, mas
não se submetem a um
plantão de respostas
a resoluções que nos
cabe avaliar para as
melhores decisões.
Será de muita
importância, antes
de quaisquer
argumentos que
possam apresentar,
que se consulte
atentamente – e com
constância – o
conteúdo do capítulo
XXVI – Perguntas que
se podem dirigir aos
Espíritos –
constante de O Livro
dos Médiuns, em sua
Segunda Parte.
Especialmente no
item 291 – Perguntas
sobre os interesses
morais e materiais
(itens 17 a 20),
onde se concentra o
cerne da presente
abordagem.
Principalmente, é
claro, na questão
moral, onde se
originam os
questionamentos mais
comuns.
Dirigir perguntas
aos espíritos não é
algo banal. Há
circunstâncias
específicas, que
devem ser levadas
seriamente e não
como “muleta
escapatória”. Afinal
fazer disso um
hábito vicioso
favorecerá que
espíritos
fraudulentos – e que
se aproveitam da
própria
invisibilidade para
enganar e dominar –
sejam os que
respondem,
normalmente jogando
mais lenha na
fogueira.
E, por outro lado,
há que se considerar
que os espíritos aí
não estão para
simplesmente ficarem
responderem nossas
dúvidas. Muitas
questões cabem à
nossa capacidade de
sentir, raciocinar,
refletir, com uso
inclusive das
diretrizes
doutrinárias já
disponíveis na
Codificação
Espírita. Muitas
decisões cabem a nós
mesmos. Muitas
escolhas cabem aos
encarnados, que
vamos aprender nesse
desafio de analisar
e decidir.
Tudo submeter à
opinião dos
espíritos é no
mínimo falta de bom
senso, ausência de
discernimento. É
exatamente na
análise ponderada
das situações que
amadurecemos para as
escolhas mais
corretas e
coerentes.
Transferir decisões
com a justificativa
de que “precisamos
consultar os
espíritos” denota
falta de
conhecimento
doutrinário. O que é
grave para um
dirigente ou
coordenador de
grupos mediúnicos.
Claro que a busca de
uma orientação para
dúvidas variadas,
com a prece, com a
vibração, com os
pedidos mentais, são
recursos que não
podem nem devem ser
desprezados, mas se
a prática é comum no
cotidiano, algo está
errado.
Ou falta
conhecimento ou
criou-se
dependência. Nos
dois casos fica-se
exposto à
influências dos
chamados “falsos
profetas da
erraticidade”, tão
bem apresentados em
O Evangelho Segundo
o Espiritismo,
capítulo 21,
especialmente no
item 10 com aquele
título. Ali, o
Espírito Erasto
classifica as
comunicações como
oriundas de
espíritos vaidosos e
medíocres.
Portanto, cuidado
com a dependência de
espíritos. O estudo
doutrinário nos
preserva de enganos
e ilusões. Na
verdade, nos
protege. E fujamos
ao hábito de que
vamos consultar os
espíritos. Antes,
analisemos as
diretrizes
doutrinárias já
disponíveis. Somos
capazes de uma
análise imparcial,
lógica, coerente,
sem fugir aos
questionamentos. O
estudo doutrinário
continuado nos
capacita para isso.
Convenhamos,
todavia, não somos
sábios, somos todos
aprendizes. Surgirão
sim dúvidas e
questionamentos
variados. Tenhamos,
porém, a humildade
de reconhecer nossa
limitação e caso não
sejamos capazes de
discernir sobre
determinadas
questões, busquemos
trocar ideias com
amigos próximos ou
outros, ainda que
distantes,
confiáveis. Mas
procuremos erradicar
do vocabulário e do
comportamento de que
“preciso consultar
os espíritos”. Se
isso virar rotina,
não entendemos ainda
o Espiritismo.
Como garantir nas
repostas que
possamos obter, que
provém de espíritos
sábios e coerentes?
Somente o estudo
doutrinário nos dará
condições de
discernimento. Se
nos acostumarmos com
a prática, abrimos
brechas para que
espíritos mal
informados, e muitas
vezes hipócritas, se
aproveitem de nossa
provável
ingenuidade. Afinal,
os bons espíritos se
afastam de quem não
se esforça.. |
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|
por Orson Carrara |
Texto enviado pelo
autor para
publicação em nosso
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