C.E.
Caminhos de Luz |
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Oi Alma Irmã, nossas Fraternais
Saudações! |
Que esta MSG te encontre em Paz
e com Saúde!!! Obrigado pela
companhia! |
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RECONFORTANTE
RECADO
DE
DEUS |
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Aqueles que dispomos
da visão perfeita,
com certeza não
podemos avaliar a
preciosidade que é
ter noção de espaço,
distâncias, cores.
Tudo o que os olhos
nos oferecem todos
os dias.
Por isso, ouvir o
depoimento de uma
senhora novaiorquina,
cega, que mora
sozinha, é
emocionante.
Durante todo o
inverno, ela ficou
dentro de casa a
maior parte do
tempo. Naquele dia
de final de abril, a
friagem amenizou e
ela sentiu o perfume
forte e estimulante
da primavera.
Seus ouvidos
escutaram o canto
insistente de um
passarinho do lado
de fora da janela.
Era como se a
pequena ave a
estivesse convidando
a sair de casa.
Preparou-se, tomou a
bengala e saiu.
Voltou o rosto para
o sol, deu-lhe um
sorriso de
boas-vindas,
agradecida pelo seu
calor e a promessa
do verão.
Caminhando tranquila
pela rua, escutou a
voz da vizinha a lhe
perguntar se não
desejava uma carona.
Não, respondeu ela.
As minhas pernas
descansaram o
inverno inteiro. As
juntas estão
precisando ser
lubrificadas e um
passeio a pé me fará
bem.
Ao chegar na esquina
esperou, como era
seu costume, que
alguém se
aproximasse e
permitisse que ela o
acompanhasse, quando
o sinal ficasse
verde.
Os segundos
pareceram uma
eternidade. E
ninguém aparecia.
Nenhuma oferta de
ajuda. Ela podia
ouvir muito bem o
ruído nervoso dos
carros passando com
rapidez, como se
tivessem que
conduzir os seus
ocupantes a algum
lugar, muito, muito
depressa.
Por um momento se
sentiu só,
desprotegida.
Resolveu cantarolar
uma melodia. Do
fundo da memória,
recordou-se de uma
canção de
boas-vindas à
primavera, que havia
aprendido na escola
quando era criança.
De repente, ela
ouviu uma voz
masculina forte e
bem modulada.
Você me parece um
ser humano muito
alegre. Posso ter o
prazer de sua
companhia para
atravessar a rua?
Ela acenou
afirmativamente com
a cabeça, sorriu e
murmurou ao mesmo
tempo um sim.
Delicadamente, ele
segurou o braço
dela. Enquanto
atravessavam
devagar, conversaram
sobre o tempo e como
era bom, afinal,
estar vivo num dia
daqueles.
Como andavam no
mesmo passo, era
difícil se saber
quem era o guia e
quem era o guiado.
Mal haviam chegado
ao outro lado da
rua, ouviram as
buzinas impacientes
dos automóveis.
Devia ser a mudança
de sinal.
Ela se voltou para o
cavalheiro, abriu a
boca para agradecer
pela ajuda e pela
companhia.
Antes que pudesse
dizer uma palavra,
ele falou:
Não sei se você
percebe como é
gratificante
encontrar uma pessoa
tão bem disposta
para acompanhar um
cego como eu, na
travessia de uma
rua.
Às vezes, quando nos
sentimos sós no
Universo, Deus nos
manda uma imagem
semelhante para
diminuir nossa
sensação de
isolamento e
desigualdade.
É sempre
reconfortante
conseguir perceber
que, sejam quais
forem as
dificuldades e
limitações que
estejamos
atravessando, sobre
a Terra, existem
outras tantas
dezenas ou centenas
de criaturas que,
como nós, passam por
situações
semelhantes.
E, o mais
importante, lutam e
vencem. É a mensagem
viva de bom ânimo da
divindade para as
nossas próprias
vidas. |
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por Momento Espírita |
Redação do Momento
Espírita, com base
no livro Pequenos
milagres, de Yitta
Halberstam e Judith
Leventhal, ed.
Sextante. Do site:
http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=6913&stat=0. |
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