C.E.
Caminhos de Luz |
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Oi Alma Irmã, nossas Fraternais
Saudações! |
Que esta MSG te encontre em Paz
e com Saúde!!! Obrigado pela
companhia! |
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Indaga você como
apreciam os
espíritos
desencarnados a
proeza da ciência
humana enviando ao
espaço os primeiros
satélites
artificiais e só nos
cabe responder-lhe
que nós, os
estudiosos,
desenfaixados da
teia física,
achamo-nos ao lado
da iniciativa, assim
como larga torcida
de futebol,
aguardando o êxito
do nosso time
terrestre.
Sem a preocupação do
observador chumbado
ao solo, de lente em
punho, vimo-los
também deslocando-se
no céu, pequeninos
fantasmas encerrando
aparelhos e pilhas
que, recolhendo
informações da
imensidade e
transmitindo-as com
a lealdade possível,
simbolizam por si as
preciosas sementes
das grandes
astronaves
imaginadas agora
para as gerações do
futuro.
Aquecendo-se
bruscamente ao
contato dos raios
solares, quando de
passagem sobre a
face iluminada do
globo, e
resfriando-se, de
súbito, ao
atravessarem a face
noturna do orbe,
endereçam aos homens
valiosa contribuição
ao estudo da
ionosfera, da
radiação corpuscular
do Sol, das
torrentes de forças
cósmicas e dos
campos
eletrostáticos em
zonas superiores da
atmosfera, sem nos
referirmos às
observações
positivas quanto ao
comportamento das
ondas de rádio e
quanto à importância
das correntes
magnéticas
circulantes que
envolvem o corpo
ciclópico do
Planeta.
Que essas máquinas
primorosas
constituem os
primeiros passos do
homem físico para a
conquista do espaço
cósmico, não
duvidamos de leve.
Dominado o problema
do combustível para
a criação de motores
que ainda não
existem na Terra, o
homem poderá
realmente
concretizar as
idéias do
radiotelecomando
para foguetes
interplanetários que
o induzirão às mais
arrojadas pesquisas.
Desdobrar-se-lhes-ão
aos olhos
maravilhados
caminhos que nunca
pode fantasiar e a
generosa moradia em
que estamos
residindo há tantos
séculos, com seus
continentes e mares,
cidades e florestas
estará reduzida a
singelas proporções,
ante os vôos imensos
e sonhos
astronômicos que
tomará, de assalto,
a mente do porvir.
Entretanto, ao lado
das grandes
aspirações da
ciência moderna, que
incluem viagens a
Vênus e Marte tanto
quanto a formação de
bases na Lua, com
escalas pelas ilhas
volantes a serem
construídas no
firmamento,
encontramos questões
morais
estarrecedoras.
É que, junto à
física nuclear para
fins pacíficos,
suscetíveis de
nortear a
civilização para
mais altos níveis de
segurança e
progresso, vemos a
bomba atômica
produzida em massa
para golpear essa
mesma civilização
culta e nobre e, ao
pé dos foguetes de
propulsão que
transportam os
satélites de
sondagem,
situando-os a grande
altura, assinalamos
a presença do
foguete balístico
intercontinental,
com capacidade de
arrazamento jamais
prevista.
Desse modo,
admiramos a grande
empresa e formulamos
votos sinceros para
que os pioneiros da
astronáutica
prossigam
destemerosos, na
gradativa superação
do estágio humano,
em plena conquista
dos valores
universais,
associando, porém,
aplauso e receio,
alegria e dor, ante
a estreiteza do
sentimento que
baseia o arrojo do
raciocínio.
Sem respeito à vida
do próximo, o homem
ameaça a
estabilidade da
própria vida e
qualquer conflito
entre as nações da
atualidade pode
trazer ao campo
bélico a exibição de
engenhos mortíferos
capazes de envenenar
o ambiente do mundo
ou de alterar o
leito das grandes
águas, paralizando
ou destruindo a
construção que
ultrapassa milênios
numerosos de esforço
da inteligência.
Ainda assim, não
somos clientes do
derrotismo.
Prossigamos
confiantes,
trabalhando e
aprendendo, na
esperança de avançar
nos domínios do
Cosmo, guardando a
certeza de que a
Terra é uma casa de
Deus concedida a
nós, por empréstimo,
a fim de que nela
façamos o curso
evolutivo que nos
fala de perto, à luz
da imortalidade, e
se os homens nossos
irmãos lhe
complicarem os
fundamentos,
insultando-lhe os
alicerces, resta-nos
o supremo consolo de
que a Misericórdia
Divina, paciente e
imutável,
permitir-nos-á, como
é certo, começar
tudo de novo. |
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pelo Espírito Irmão
X |
Do livro: Histórias
e Anotações.
Médium: Francisco
Cândido Xavier. |
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