C.E.
Caminhos de Luz |
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Oi Alma Irmã, nossas Fraternais
Saudações! |
Que esta MSG te encontre em Paz
e com Saúde!!! Obrigado pela
companhia! |
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No crepúsculo da
civilização em que
rumamos para a
alvorada de novos
milênios, o homem
que amadureceu o
raciocínio supera as
fronteiras da
inteligência comum e
acorda, dentro de si
mesmo, com
interrogativas que
lhe incendeiam o
coração.
Quem somos?
Donde viemos?
Onde a estação de
nossos destinos?
À margem da senda em
que jornadeia,
surgem os escuros
estilhaços dos
ídolos mentirosos
que adorou e,
enquanto sensações
de cansaço lhe
assomam à alma
enfermiça, o anseio
da vida superior lhe
agita os recessos do
seu, qual braseiro
vivo do ideal, sob a
espessa camada de
cinzas do
desencanto.
Recorre à sabedoria
e examina o
microcosmo em que
sonha.
Reconhece a
estreiteza do
círculo em que
respira.
Observa as dimensões
diminutas do Lar
Cósmico em que se
desenvolve.
Descobre que o Sol,
sustentáculo de sua
apagada residência
planetária, tem um
volume de 1.300.000
vezes maior que o
dela.
Aprende que a Lua,
insignificante
satélite do seu
domicílio, dista
mais de 380.000
quilômetros do mundo
que lhe serve de
berço.
Os Planetas vizinhos
evolucionam muito
longe, no espaço
imenso.
Dentre eles,
destaca-se Marte,
distante de nós
cerca de 56.000.000
de quilômetros na
época de sua maior
aproximação.
Alongando as
perquirições, além
do nosso Sol,
analisa outros
centros de vida.
Sírius ofusca-lhe a
grandeza.
Pólux, a imponente
estrela do Gêmea,
eclipsa-o em
majestade.
Capela é 5.800 vezes
maior.
Antares apresenta
volume superior.
Canópus tem um
brilho oitenta vezes
superior ao do Sol.
Deslumbrado,
apercebe-se de que
não existe vácuo, de
que a vida é
patrimônio de gota
dágua, tanto quanto
é a essência dos
incomensuráveis
sistemas siderais,
e, assombrado ante o
esplendor do
Universo, o homem
que empreende a
laboriosa tarefa do
descobrimento de si
mesmo volta-se para
o chão a que se
imanta e pede ao
amor que responda à
soberania cósmica,
dentro da mesma nota
de grandeza,
todavia, o amor no
ambiente em que ele
vive é ainda qual
milagrosa em tenro
desabrochar.
Confinado ao
reduzido agrupamento
consangüínea a que
se ajusta ou
compondo a equipe de
interesses
passageiros a que
provisoriamente se
enquadra, sofre a
inquietação do
ciúme, da cobiça, do
egoísmo, da dor. Não
sabe dar sem
receber, não
consegue ajudar sem
reclamar e, criando
o choque da
exigência pra os
outros, recolhe dos
outros os choques
sempre renovados da
incompreensão e da
discórdia, com raras
possibilidades de
auxiliar e
auxiliar-se.
Viu a Majestade
Divina nos Céus e
identifica em si
mesmo a pobreza
infinita da Terra.
Tem o cérebro
inflamado de glória
e o coração invadido
de sombra.
Orgulha-se, ante os
espetáculos
magnificentes do
Alto e padece a
miséria de baixo.
Deseja comunicar aos
outros quanto
apreendeu e sentiu
na contemplação da
vida ilimitada, mas
não encontra ouvidos
que o entendam.
Repara que o Amor,
na Terra, é ainda a
alegria dos oásis
fechados.
E, partindo os elos
que o prendem à
estreita família do
mundo, o homem que
desperta, para a
grandeza da Criação,
perambula na Terra,
à maneira do
viajante
incompreendido e
desajustado,
peregrino sem pátria
e sem lar, a
sentir-se grão
infinitesimal de
poeira nos Domínios
Celestiais.
Nesse homem, porém,
alarga-se a acústica
da alma e, embora os
sofrimentos que o
afligem, é sobre ele
que as Inteligências
Superiores estão
edificando os
fundamentos
espirituais de Nossa
Humanidade. |
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pelo Espírito
Emmanuel |
Do livro: Roteiro. Médium:
Francisco Cândido
Xavier. |
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