C.E.
Caminhos de Luz |
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Oi Alma Irmã, nossas Fraternais
Saudações! |
Que esta MSG te encontre em Paz
e com Saúde!!! Obrigado pela
companhia! |
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O grande orientador
espiritual, de
palestra com alguns
amigos, enunciava
expressivas
considerações.
– Como vocês todos
sabem – alegou,
justiceiro –, os
companheiros
encarnados, desde
tempos imemoriais,
vêm à nossa esfera,
à procura de modelos
para as atividades
na Crosta do Mundo.
A massa preguiçosa,
exclusivamente
interessada no
câmbio das emoções
físicas, jamais se
moveu nesse sentido,
porque recebe sem
discutir as medidas
que lhe são
impostas. Todavia,
os homens ativos e
inteligentes, sempre
que podem, largam
envoltórios pesados
e reclamam-nos a
colaboração.
Estudam-nos os
serviços, quanto
lhes é possível e
examinam-nos os
institutos
evolutivos. Aliás,
possuímos instruções
especiais para
facilitar-lhes
semelhante acesso,
tanto quanto somos
autorizados a subir,
mais além, buscando
a inspiração de
nossos Maiores.
Revelando infinita
benevolência no
olhar, fez longa
pausa e prosseguiu :
– Ministros da fé,
administradores de
bens públicos,
cientistas e
artistas, condutores
do pensamento e da
cultura da
Humanidade
encarnada, sequiosos
de renovação em
benefício dos
contemporâneos, toda
vez que se mostram à
altura dos títulos
de que são
detentores,
apressam-se em
granjear-nos o
concurso espiritual.
Nem sempre sabem o
que desejam e somos
compelidos a agir
com eles à moda dos
professores de
primeiras letras nos
jardins da infância.
Suportamos-lhes os
impulsos
intempestivos, sem
dar-lhes tabefes, e
determinamos horas
adequadas para as
lições. Logo que se
afastam do corpo, em
desligamento
provisório pela
influência do sono,
congregamos os mais
aptos ao progresso
intelectual, no
serviço de
preparação
desejável.
Usualmente descobrem
inúmeras
dificuldades para
compreender-nos,
apontando contínuos
obstáculos a fim de
manobrarem
convenientemente com
a memória. Muitos
recebem colaboração
nossa durante vinte,
trinta, cinqüenta
anos, e acabam
surpreendidos pela
morte, sem cumprirem
um só item das
compridas promessas
que nos hipotecam.
Alguns, contudo, bem
intencionados e
persistentes,
atravessam óbices,
ultrapassam
fronteiras, quebram
cadeias e nos fixam
os ensinamentos,
convertendo-se em
vanguardeiros do
tempo em que se
fazem visíveis na
Crosta Planetária.
Tornam-se, via de
regra, combatidos
pelos irmãos
ociosos, porque os
indolentes
hostilizam os
servidores leais, em
todas as épocas.
Muitos desses amigos
perseverantes acabam
martirizados,
conforme aconteceu
ao próprio Cristo,
Nosso Senhor;
todavia, chega a
ocasião em que as
idéias deles se
fazem louvadas e
aproveitadas. Para
companheiros dessa
qualidade, nossas
portas vivem
abertas. Estudam
conosco, desde o
problema do alimento
ao da mais alta
distribuição de
justiça. Carreiam
daqui para a Terra
todas as migalhas de
luz que podem
arquivar no campo
mental, medianamente
evolvido, como
ocorre às abelhas
operosas que
transportam para a
colmeia a quantidade
de essências,
segundo a capacidade
que lhes é própria.
É assim que,
observando-nos os
códigos de direito,
por lá fizeram leis
de acordo com as
suas inclinações
pessoais,
instituições casas
que vão progredindo
gradativamente na
direção da Justiça
Universal. Esses
bandeirantes do
idealismo superior,
em moldes idênticos,
ergueram templos
religiosos,
aprimoraram a
ciência, iluminaram
a filosofia,
instalaram a
indústria e
aperfeiçoaram o
comércio. De quando
em quando, as massas
recordam a
animalidade
primitiva, regridem
nos impulsos,
abrem-se aos gênios
satânicos da
destruição e
atiram-se umas
contra as outras,
através de embates
sanguinolentos; mas,
dominadas pelos
homens superiores
que nos visitam,
acabam sempre por
ensarilhar as armas,
reconstruindo as
cidades, recompondo
a economia e
reajustando
raciocínios,
atraídas novamente
para os nossos
círculos de ação.
Entrementes, os
vanguardeiros do
progresso se reúnem
por intermédio de
acordos e
conferências, para
novos juramentos a
Deus, exaltando os
mais elevados
símbolos da
dignidade humana e
buscando-nos,
incessantemente, os
serviços. Raros
perguntam de onde
lhes vêm os valores
da intuição e a
maioria costuma
classificar de
fantasia a nossa
colaboração.
O elucidador fixou
significativa
expressão
fisionômica e
aduziu:
– Colocavam-nos,
antigamente, na
galeria dos deuses,
e éramos conhecidos
por Musas.
A verdade é que,
desde os primórdios
da vida planetária,
trabalham na cópia
geral dos nossos
modelos. Jamais
conseguem imitar-nos
convenientemente.
Admiram-nos as
torres luminosas e
constroem edifícios
escuros a que chamam
arranha-céus.
Observam-nos os
caminhos floridos e
brilhantes e traçam
duro leito de pedras
no chão, a fim de
cuidarem da
fraternidade.
Contemplam-nos as
utilidades graciosas
e leves e improvisam
máquinas pesadas, a
exsudarem
combustível
malcheiroso e a lhes
ameaçarem a vida
corporal a cada
momento. Semelhante
situação, porém, é
justificável. O
escultor poderá
guardar maravilhosa
ideação, mas, para
exteriorizá-la,
dependerá do
material acessível
às suas mãos e
convenhamos que a
condensação de
fluidos na Crosta da
Terra se caracteriza
por aflitiva dureza.
O orientador parou,
movimentou a cabeça
expressivamente e
concluiu:
– Até aqui, tudo
lógico, tudo
razoável...
Acontece, porém, que
nos últimos tempos
alguns de nossos
companheiros deram
noticias de nossas
organizações aos
homens encarnados. E
sabem o que se
verificou? Há grande
barulho, em torno de
nossos correios. Os
próprios copistas de
nosso esforço
respiram imensa
revolta. Dizem que
não temos
personalidade, que
os “mortos” são
plagiadores dos
“vivos”, que nossas
cidades, leis,
instituições e
equipamentos, que
toda a nossa
multimilenária
estrutura de ordem e
trabalho não passa
de reflexo da
cultura deles. Se
pudessem, moveriam
ação judicial contra
nós, junto aos
gabinetes da
engenharia divina...
Não julgam tudo isso
espantoso e
incompreensível?
Ninguém respondeu;
mas, porque o nobre
instrutor sorrisse
francamente, a nossa
gargalhada geral se
espalhou, envolvente
e cristalina. |
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pelo Espírito
Irmão X |
Do livro: Lázaro
Redivivo. Médium:
Francisco Cândido
Xavier. |
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