C.E.
Caminhos de Luz |
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Oi Alma Irmã, nossas Fraternais
Saudações! |
Que esta MSG te encontre em Paz
e com Saúde!!! Obrigado pela
companhia! |
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Aquele homem de
cabelos brancos,
trazendo no rosto as
profundas marcas que
o tempo esculpiu,
certamente tinha
acumulado muitas
experiências, no
decorrer de tantos
anos.
Difícil calcularmos
quantos sorrisos,
quantas lágrimas
haviam contemplado
aquele velho rosto
cansado e quase sem
expressão.
Empregara seu tempo
de juventude
construindo o futuro
e amparando a esposa
e os filhos. Agora,
que suas forças
físicas estavam
diminuindo e o corpo
quase não obedecia
aos comandos do
cérebro, ele foi
viver com um dos
filhos, a nora e o
neto de seis anos de
idade.
Sentia-se um intruso
naquele lar. Tinha
saudades da esposa,
que havia retornado
ao mundo dos
Espíritos, há alguns
anos.
Nos primeiros dias,
o vovô se sentava à
mesa para fazer as
refeições junto com
os familiares. Mas a
nora não estava
gostando que aquele
velho de mãos
trêmulas derramasse
alimentos sobre a
mesa e no chão.
A visão embaralhada
e as mãos que
tremiam deixavam
rolar algumas
ervilhas, derramavam
o leite do copo,
sujavam a toalha,
emporcalhavam o
assoalho.
Não suportando o que
qualificaram como
uma grande sujeira,
o filho e a nora
providenciaram uma
mesa pequena e a
colocaram no canto
da sala.
Ele deveria comer
lá, sozinho, pois,
além de tudo, o
barulho das suas
mastigadas rudes
também incomodava o
jovem casal.
O velho homem havia
quebrado dois pratos
e, por isso, passou
a comer numa tigela
de madeira, por
ordem do seu filho.
O neto era a única
pessoa que se
aproximava do avô e
só ele percebia que,
vez em quando, uma
lágrima rolava
discretamente
daqueles olhos que,
a cada dia, mais
perdiam o brilho.
Apesar da pouca
idade, o garoto
sentia que as
lágrimas eram por
causa do abandono e
da solidão e tentava
animá-lo, com sua
alegria infantil.
Numa noite, em que o
casal conversava na
sala de jantar, o
pai notou que o
menino lidava com
pedaços de madeira e
outras sucatas
jogadas no chão, e
lhe perguntou
interessado:
Filho, o que você
está fazendo com
essas madeiras?
O filho respondeu
com a doçura e a
inocência de sua
pouca idade:
Estou fazendo duas
tigelas de madeira.
Uma para você e
outra para a mamãe.
Quando eu crescer e
vocês forem morar
comigo, precisarão
delas.
As palavras do
garoto foram um
golpe para os pais,
que ficaram mudos
por alguns minutos.
Depois, entenderam a
lição e grossas
lágrimas rolaram dos
seus olhos.
Naquela mesma noite,
na hora do jantar, o
marido foi buscar
seu velho pai e o
trouxe para se
sentar à mesa e usar
talheres e pratos
como eles mesmo.
Sem entender o que
estava acontecendo,
aquele homem de
cabelos brancos e
rosto marcado por
dores da alma, pôde
novamente, fazer
parte da família,
apesar das mãos
trêmulas e da visão
embaralhada.
Os pais são espelhos
vivos dos filhos,
que neles buscam um
norte para suas
vidas.
Lembremos sempre de
que eles nos
observam e seguem as
nossas pegadas.
Por essa razão, vale
a pena deixar marcas
de luz e exemplos
dignos de serem
seguidos.
Pensemos nisso. |
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|
por Momento Espírita |
Redação do Momento
Espírita, com base
em texto de autoria
ignorada. Do site:
http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=6966&stat=0. |
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