C.E.
Caminhos de Luz |
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Oi Alma Irmã, nossas Fraternais
Saudações! |
Que esta MSG te encontre em Paz
e com Saúde!!! Bom final de
Semana!!! Obrigado pela
companhia! |
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Jonathan, Jessé e
Eliakim,
funcionários do
Templo de Jerusalém,
passando por
Cafarnaum,
procuraram Jesus no
singelo domicílio de
Simão Pedro.
Recebidos pelo
Senhor,
entregaram-se, de
imediato, à
conversação.
― Mestre ― disse o
primeiro ―, soubemos
que a tua palavra
traz ao mundo as
Boas Novas do Reino
de Deus e,
entusiasmados com as
tuas concepções,
hipotecamos ao teu
ministério o nosso
aplauso irrestrito.
Aspiramos, Senhor, à
posição de
discípulos teus...
Não obstante as
obrigações que nos
prendem ao sagrado
Tabernáculo de
Israel, anelamos
servir-te,
aceitando-te as
idéias e lições, com
as quais seremos
colunas de tua causa
na cidade eleita do
Povo Escolhido...
Contudo, antes de
solenizar nossos
votos, desejamos
ouvir-te quanto à
conduta que nos
compete à frente dos
inimigos...
― Messias, somos
hostilizados por
terríveis desafetos,
no Santuário ―
exclamou o segundo
―, e, extasiados com
os teus
ensinamentos,
estimaríamos
acolher-te a
orientação.
― Filho de Deus ―
pediu o terceiro ―,
ensina-nos como
agir...
Jesus meditou alguns
instantes, e
respondeu:
― Primeiramente, é
justo considerar
nossos adversários
como instrutores. O
inimigo vê junto de
nós a sombra que o
amigo não deseja ver
e pode ajudar-nos a
fazer mais luz no
caminho que nos é
próprio. Cabe-nos,
desse modo,
tolerar-lhe as
admoestações, com
nobreza e
serenidade, tal qual
o ferro, que após
sofrer, paciente, o
calor da forja,
ainda suporta os
golpes do malho com
dignidade humilde, a
fim de se adaptar à
utilidade e à
beleza.
Os visitantes
entreolharam-se,
perplexos, e
Jonathan retomou a
palavra,
perguntando:
― Senhor, e se somos
injuriados?
― Adotemos o perdão
e o silêncio ― disse
Jesus. ― Muita gente
que insulta é vítima
de perturbação e
enfermidade.
― E se formos
perseguidos? ―
indagou Jessé.
― Utilizemos a
oração em favor
daqueles que nos
afligem, para que
não venhamos a cair
no escuro nível da
ignorância a que se
acolhem.
― Mestre, e se nos
baterem, esmurrarem?
― interrogou Eliakim.
― que fazer se a
violência nos avilta
e confunde?
―Ainda assim
―esclareceu o brando
interpelado ―, a paz
íntima deve ser
nosso asilo e o amor
fraterno a nossa
atitude, porquanto,
quem procura
seviciar o próximo e
dilacerá-lo está
louco e merece
compaixão.
― Senhor ― insistiu
Jonathan ―, que
resposta oferecer,
então, à
maledicência, à
calúnia e à
perversidade?
O Cristo sorriu e
precisou:
― O maledicente
guarda consigo o
infortúnio de descer
à condição do verme
que se alimenta com
o lixo do mundo, o
caluniador traz no
coração largas doses
de fel e veneno que
lhe flagelam a vida,
e o perverso tem a
infelicidade de cair
nas armadilhas que
tece para os outros.
O perdão é a única
resposta que
merecem, porque são
bastante desditosos
por si mesmos.
― E que reação
assumir perante os
que perseguem? ―
inquiriu Jessé,
preocupado.
― Quem persegue os
semelhantes tem o
espírito em densas
trevas e mais se
assemelha ao cego
desesperado que
investe contra os
fantasmas da própria
imaginação,
arrojando-se ao
fosso do sofrimento.
Por esse motivo, o
socorro espiritual é
o melhor remédio
para os que nos
atormentam...
― E que punição
reservar aos que nos
ferem o corpo,
assaltando-nos o
brio? ― perguntou
Eliakim espantado. ―
Refiro-me àqueles
que nos vergastam a
face e fazem sangrar
o peito...
― Quem golpeia pela
espada, pela espada
será golpeado
também, até que
reine o Amor Puro na
Terra ― explicou o
Mestre, sem
pestanejar. ― Quem
se rende às
sugestões do crime é
um doente perigoso
que devemos corrigir
com a reclusão e com
o tratamento
indispensável. O
sangue não apaga o
sangue e o mal não
retifica o mal...
E, espraiando o
olhar doce e lúcido
pelos circunstantes,
continuou:
― É imperioso
saibamos amar e
educar os
semelhantes com a
força de nossas
convicções e
conhecimentos, a fim
de que o Reino de
Deus se estenda no
mundo... As Boas
Novas de Salvação
esperam que o santo
ampare o pecador,
que o são ajude o
enfermo, que a
vítima auxilie o
verdugo...
Para isso, é
imprescindível que o
perdão
incondicional, com o
olvido de todas as
ofensas, assegure a
paz e a renovação de
tudo...
Nesse ínterim, uma
criança doente
chorou em alta voz
num aposento
contíguo.
O Mestre pediu
alguns instantes de
espera e saiu para
socorrê-la, ,as, ao
regressar, debalde
buscou a presença
dos aprendizes
fervorosos e
entusiastas.
Na sala modesta de
Pedro não havia
ninguém. |
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pelo Espírito
Irmão X |
Do livro: Contos
Desta e Doutra Vida. Médium:
Francisco Cândido
Xavier. |
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