C.E.
Caminhos de Luz |
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Oi Alma Irmã, nossas Fraternais
Saudações! |
Que esta MSG te encontre em Paz
e com Saúde!!! Obrigado pela
companhia! |
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DAS
DETURPAÇÕES
E
ABERRAÇÕES |
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Nas aberrações ou
deturpações
doutrinárias que se
apresentam de forma
tão abrangente na
atualidade, com todo
tipo de insinuação
descabida ou mesmo
abusos provindos de
pretensões que nem
se pode imaginar, no
trato com a
mediunidade, nunca
será demais
buscarmos O Livro
dos Médiuns, fonte
de segurança na boa
condução da prática
espírita.
Conforme considera o
próprio Codificador
(capítulo XVI –
Médiuns Especiais –
2ª parte),
especificamente no
item 195,
considerando “(...)
a influência que as
qualidades e as
dificuldades dos
médiuns podem
exercer quanto à
segurança das
comunicações (...)”,
o capítulo reúne
vários quadros
(cujos
desdobramentos estão
estudados nos
capítulos que se
seguem na obra)
sobre a variedade
mediúnica. É que,
segundo as
qualidades morais do
médium (original no
livro no próprio
item citado), Kardec
apresenta uma
classificação dos
comportamentos que
definem os Médiuns
imperfeitos (item
196) e Bons Médiuns
(item 197).
Transcrevemos na
íntegra os dois
itens e também os
comentários de
Erasto e a
recomendação de
Sócrates, que
previne das citadas
e tão comuns
confusões que se
estabelecem nas
comunicações. É
exatamente o que
disse o Codificador:
as qualidades e as
dificuldades dos
médiuns exercem
influência sobre a
segurança das
comunicações (acima
transcrita).
Segue para
apreciação do
leitor, valendo-nos
do portal
www.kardecpedia.com
196. Médiuns
imperfeitos.
Médiuns obsidiados:
os que não podem
desembaraçar-se de
Espíritos importunos
e enganadores, mas
não se iludem.
Médiuns fascinados:
os que são iludidos
por Espíritos
enganadores e se
iludem sobre a
natureza das
comunicações que
recebem.
Médiuns subjugados:
os que sofrem uma
dominação moral e,
muitas vezes,
material da parte de
maus Espíritos.
Médiuns levianos: os
que não tomam a
sério suas
faculdades e delas
só se servem por
divertimento, ou
para futilidades.
Médiuns
indiferentes: os que
nenhum proveito
moral tiram das
instruções que obtêm
e em nada modificam
o proceder e os
hábitos.
Médiuns presunçosos:
os que têm a
pretensão de se
acharem em relação
somente com
Espíritos
superiores. Creem-se
infalíveis e
consideram inferior
e errôneo tudo o que
deles não provenha.
Médiuns orgulhosos:
os que se envaidecem
das comunicações que
lhes são dadas;
julgam que nada mais
têm que aprender no
Espiritismo e não
tomam para si as
lições que recebem
frequentemente dos
Espíritos. Não se
contentam com as
faculdades que
possuem, querem
tê-las todas.
Médiuns suscetíveis:
variedade dos
médiuns orgulhosos,
suscetibilizam-se
com as críticas de
que sejam objeto
suas comunicações;
zangam-se com a
menor contradição e,
se mostram o que
obtêm, é para que
seja admirado e não
para que se lhes dê
um parecer.
Geralmente, tomam
aversão às pessoas
que os não aplaudem
sem restrições e
fogem das reuniões
onde não possam
impor-se e dominar.
“Deixai que se vão
pavonear algures e
procurar ouvidos
mais complacentes,
ou que se isolem;
nada perdem as
reuniões que da
presença deles ficam
privadas.” – Erasto
Médiuns mercenários:
os que exploram suas
faculdades.
Médiuns ambiciosos:
os que, embora não
mercadejem com as
faculdades que
possuem, esperam
tirar delas
quaisquer vantagens.
Médiuns de má-fé: os
que, possuindo
faculdades reais,
simulam as de que
carecem, para se
darem importância.
Não se podem
designar pelo nome
de médium as pessoas
que, nenhuma
faculdade mediúnica
possuindo, só
produzem certos
efeitos por meio da
charlatanaria.
Médiuns egoístas: os
que somente no seu
interesse pessoal se
servem de suas
faculdades e guardam
para si as
comunicações que
recebem.
Médiuns invejosos:
os que se mostram
despeitados com o
maior apreço
dispensado a outros
médiuns, que lhes
são superiores.
Todas estas más
qualidades têm
necessariamente seu
oposto no bem.
197. Bons médiuns.
Médiuns sérios: os
que unicamente para
o bem se servem de
suas faculdades e
para fins
verdadeiramente
úteis. Acreditam
profaná-las,
utilizando-se delas
para satisfação de
curiosos e de
indiferentes, ou
para futilidades.
Médiuns modestos: os
que nenhum reclamo
fazem das
comunicações que
recebem, por mais
belas que sejam.
Consideram-se
estranhos a elas e
não se julgam ao
abrigo das
mistificações. Longe
de evitarem as
opiniões
desinteressadas,
solicitam-nas.
Médiuns devotados:
os que compreendem
que o verdadeiro
médium tem uma
missão a cumprir e
deve, quando
necessário,
sacrificar gostos,
hábitos, prazeres,
tempo e mesmo
interesses materiais
ao bem dos outros.
Médiuns seguros: os
que, além da
facilidade de
execução, merecem
toda a confiança,
pelo próprio
caráter, pela
natureza elevada dos
Espíritos que os
assistem; os que,
portanto, menos
expostos se acham a
ser iludidos.
Veremos mais tarde
que esta segurança
de modo algum
depende dos nomes
mais ou menos
respeitáveis com que
os Espíritos se
manifestem.
“É incontestável,
bem o sentis, que,
epilogando assim as
qualidades e os
defeitos dos
médiuns, isto
suscitará
contrariedades e até
a animosidade de
alguns; mas, que
importa? A
mediunidade se
espalha cada vez
mais e o médium que
levasse a mal estas
reflexões, apenas
uma coisa provaria:
que não é bom
médium, isto é, que
tem a assisti-lo
Espíritos maus. Ao
demais, como já eu
disse, tudo isto
será passageiro e os
maus médiuns, os que
abusam, ou usam mal
de suas faculdades,
experimentarão
tristes
consequências,
conforme já se tem
dado com alguns.
Aprenderão à sua
custa o que resulta
de aplicarem, no
interesse de suas
paixões terrenas, um
dom que Deus lhes
outorgara unicamente
para o adiantamento
moral deles. Se os
não puderdes
reconduzir ao bom
caminho,
lamentai-os,
porquanto, posso
dizê-lo, Deus os
reprova.” - Erasto.
“Este quadro é de
grande importância,
não só para os
médiuns sinceros
que, lendo-o,
procurarem de boa-fé
preservar-se dos
escolhos a que estão
expostos, mas também
para todos os que se
servem dos médiuns,
porque lhes dará a
medida do que podem
racionalmente
esperar. Ele deverá
estar constantemente
sob as vistas de
todo aquele que se
ocupa de
manifestações, do
mesmo modo que a
escala espírita, a
que serve de
complemento. Esses
dois quadros reúnem
todos os princípios
da doutrina e
contribuirão, mais
do que o supondes,
para trazer o
Espiritismo ao
verdadeiro caminho.”
- Sócrates.
Como bem disse
Sócrates, será bom
ter sempre à mão
essa classificação.
Ela previne dos
erros. É um suporte
gigantesco de
segurança na
observação e
conclusões que
podemos aproveitar. |
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|
por Orson Carrara |
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autor para
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