C.E.
Caminhos de Luz |
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Oi Alma Irmã, nossas Fraternais
Saudações! |
Que esta MSG te encontre em Paz
e com Saúde!!! Obrigado pela
companhia! |
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A Doutrina Espírita
é essencialmente
educativa. Seu
objetivo é a melhora
moral de todos
aqueles que se
conectam ao seu
inesgotável
conteúdo, sempre
orientativo e
luminoso. Aliás,
como indicou o
próprio Codificador
do Espiritismo,
Allan Kardec, no
comentário
acrescentado à
resposta da
conhecida e sempre
comentada questão
685-a de O Livro dos
Espíritos,
referindo-se a um
elemento capaz de
equilibrar as
relações sociais e
seus desdobramentos
nos diversos
segmentos com suas
especificações
próprias: “(...)
Esse elemento é a
educação, não a
educação
intelectual, mas a
educação moral. Não
nos referimos,
porém, à educação
moral pelos livros e
sim à que consiste
na arte de formar os
caracteres, à que
incute hábitos,
porquanto a educação
é o conjunto dos
hábitos adquiridos.
(...)”
Vejamos que o
detalhe está
exatamente nessa
formação de
caracteres morais,
que incutem hábitos.
Portanto, além da
transmissão de
ensinos, o exercício
alimentado, tanto
pelo educador, como
pelo educando,
transformando os
próprios hábitos.
Exercício que
demanda
perseverança,
dedicação, esforço,
do educador, mas,
claro, também do
educando. A didática
do educador,
todavia, tem papel
fundamental nisso,
pois vai funcionar
como dínamo que
impulsiona,
conquista, atrai,
sensibiliza.
E como acima
dissemos, aqui
repetindo, que o
Espiritismo é de
essência educativa,
selecionamos três
pequenos trechos –
entre tantos outros
disponíveis – que
bem evidenciam esse
aspecto:
1) Em O Livro dos
Espíritos – questão
924
Sem transcrever a
pergunta e resposta,
coloco a essência da
questão: O homem
deve resignar-se
perante os males que
o atingem e
suportá-los sem
murmurar, se quiser
progredir.
Sugiro ao leitor
conferir a compacta
pergunta e também
compacta resposta,
pois acima adaptei
às minhas palavras
para expressar o
pensamento contido.
Note-se, todavia,
que esse resignar-se
e sem murmurar, são
exercícios
educativos. Uma vez
assimilados
devidamente, pela
contínua prática,
torna-se um hábito
que se incorpora ao
comportamento: não
reclamar.
2) Ainda em O Livro
dos Espíritos –
questão 988
Na resposta dos
Espíritos à
indagação de Kardec
sobre pessoas com
vida calma, sem
turbulências, após
considerações
importantes sobre
escolha das provas,
informam os
benfeitores: “(...)
O Espírito não pode
adquirir
conhecimentos e se
elevar senão pela
atividade; se
adormece na
negligência, não
avança. (...)”. Essa
informação é
posterior a outra
igualmente marcante
sobre a escolha de
existências quase
sem provas: “(...)
percebem que ela não
lhes serviu ao
progresso e, então,
como o preguiçoso,
lamentam o tempo
perdido. (...)”.
Uma vez mais vejamos
o caráter educativo
nos ensinos dos
Espíritos: adquirir
conhecimentos e
elevar-se pela
atividade;
permanecendo na
negligência, não
avançamos. Essa
atividade, pelo
raciocínio ou pelo
cultivo de virtudes
e ações humanitárias
e o não avançar com
a negligência – ou
seja, descaso com o
que nos faz
amadurecer
intelecto-moralmente.
Também exercícios
educativos.
3) Em O Evangelho
Segundo o
Espiritismo – cap. V
– item 226 – último
parágrafo, em texto
assinado por Um Anjo
Guardião:
“(...) Vós, porém,
que vos retirais do
mundo, para lhe
evitar as seduções e
viver no
insulamento, que
utilidade tendes na
Terra? Onde a vossa
coragem nas
provações, uma vez
que fugis à luta e
desertais do
combate? Se quereis
um cilício,
aplicai-o às vossas
almas e não aos
vossos corpos;
mortificai o vosso
Espírito e não a
vossa carne;
fustigai o vosso
orgulho, recebei sem
murmurar as
humilhações;
flagiciai o vosso
amor-próprio;
enrijai-vos contra a
dor da injúria e da
calúnia, mais
pungente do que a
dor física. Aí
tendes o verdadeiro
cilício cujas
feridas vos serão
contadas, porque
atestarão a vossa
coragem e a vossa
submissão à vontade
de Deus.”
Sugiro ao leitor
reler a pequena
transcrição para aí
encontrar os
esforços na direção
da autoeducação.
Talvez seja até
interessante buscar
o significado da
palavra cilício, ali
em negrito: túnica,
cinto ou cordão de
crina, que se traz
sobre a pele para
mortificação ou
penitência, costume
presente nos hábitos
mais antigos.
Veja que a indicação
e sugestão do
Espírito é
educativa,
direcionando os
esforços para a
alma, não para
flagelo do corpo.
Esses esforços para
endireitar a alma é
o papel da educação.
Note-se que a
aplicação desse
esforço é na direção
do perdão, da
humildade, do
altruísmo, do
desprendimento e do
desapego, da
aceitação, da
resignação, entre
outras virtudes,
educando a alma para
a melhora de si
mesmo, libertando-se
das mazelas que
ainda nos
aprisionam.
São apenas três
citações das
inumeráveis
constantes da
Codificação
Espírita,
inesgotável em seus
predicados
educativos.
Estudar, pesquisar,
refletir, abrem
caminhos
extraordinários para
o espírito.
Despindo-nos do
orgulho que ainda
nos caracteriza
teremos êxito na
empreitada. Mãos à
obra. |
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|
por Orson Carrara |
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