C.E.
Caminhos de Luz |
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Oi Alma Irmã, nossas Fraternais
Saudações! |
Que esta MSG te encontre em Paz
e com Saúde!!! Bom final de
semana!!! Obrigado pela
companhia! |
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Observou o Supremo
Pai que o Homem,
filho de seu amor e
herdeiro de sua
sabedoria, tateava
angustiado nas
trevas da
ignorância, errando
no vale escuro da
Morte...
Recomendou então ao
Tempo a condição do
peregrino das
sombras à claridade
da Terra onde o
filho infeliz
aprenderia a ciência
da Vida com a
Verdade, para que o
túmulo não mais lhe
perturbasse o
caminho eterno...
Nasceu o Homem, na
esfera carnal e,
cuidadosa, a mestra
Verdade procurou-o
em pequenino.
Os zeladores do
infante, todavia,
pais a título
precário,
afugentaram-na
revoltados.
– O menino é nosso!
– gritaram possessos
de egoísmo – é cedo,
muito cedo para a
intromissão da
realidade.
E segregaram o
aprendiz miúdo em
berço de rendas
mentirosas.
Ao invés de
revelar-lhe a
condição de
usufrutuário da
escola terrena,
conferiram-lhe
perigosas ilusões.
Afirmaram-lhe que o
mundo era
propriedade dele,
que era superior aos
semelhantes, que
era, em suma, o
único ser digo de
respirar na
atmosfera
planetária.
Incitaram-no a
dominar sempre,
fosse como fosse, a
vencer de qualquer
modo, ainda mesmo
quando o sofrimento
e a miséria lhe
clamassem piedade e
justiça.
Quando o Homem pôs o
pé fora do lar, na
puberdade, era um
diabo mirim. Sabia
espancar, depredar,
humilhar, impor-se e
ferir...
Notou a Verdade que
grandes obstáculos
se interpunham entre
ambos, mas aproximou
se e ofereceu-lhe o
tesouro que trazia.
O fedelho sorriu,
cínico, e objetou:
– Nada disto. Quero
viver por mim mesmo.
Recolheu-se a
orientadora, sem
desânimo.
Aprumando-se o
interessado em plena
juventude, voltou a
presenteá-lo com o
patrimônio
imperecível.
O rapaz exclamou,
desdenhoso:
– Estou muito moço
ainda! seguirei sem
muletas.
Retraiu-se a sublime
condutora.
Decorridos alguns
anos, informou-se de
que o tutelado
bebera novos
conhecimentos nas
fontes do mundo e
regressou,
esperançada, ao
convívio dele,
oferecendo-lhe os
bens eternos.
Sobraçando pesados
compêndios, o
aprendiz fujão,
dessa vez,
gargalhou, simiesco,
declarando:
– Tenho a Terra. Não
preciso do Céu.
Estou bastante
preocupado com
questões imediatas
para internar-me em
problemas
longínquos! a
sugestão é
prematura!...
Refugiou-se a
instrutora nas
vizinhanças,
aguardando outro
ensejo...
Quando o aluno
refratário à lição
se consorciou para
converter-se em pai
provisório de outros
aprendizes na escola
terrestre, tornou a
buscá-lo,
abrindo-lhe o acesso
à espiritualidade
superior. O
protegido recusou
recebê-la.
– Vivo sobremaneira
ocupado... não posso
cogitar de enigmas
transcendentes... –
assegurou.
A incansável
benfeitora passou
então a visitá-lo,
periodicamente, na
expectativa de
modificação
repentina.
Assim é que o Homem
lhe apresentava os
mais variados
pretextos, em troca
da oferenda divina.
– Hoje, não. Tenho a
mulher enferma.
– Enquanto meus
filhos estiverem
desassossegados.
– Depois. Antes de
tudo, é
indispensável
garantir o futuro da
prole.
- Minha cabeça
estala!
– Assumi outros
compromissos, não
sou livre... –
Doente como estou,
não arredarei pé de
casa.
– Não posso faltar
ao clube.
A Verdade jamais
desanimou.
Procurava-o, de
muitos modos, cada
semana. O hábil
esgrimista do
raciocínio, contudo,
dispunha de golpes
inesperados.
Esquivou-se
maciamente, enquanto
lhe sobravam vigor e
saúde. Quando se
viu, porém,
valetudinário e
encanecido, fêz-se
vítima e
desculpava-se,
afiançando :
– Sinto-me fatigado
como nunca...
– É imprescindível
espichar os anos.
– Estou velho em
demasia para
renovar-me...
Surgiu, no entanto,
um dia, em que
identificou
singulares
diferenças em si
mesmo.
Aterrado, verificou
que a carne
renascente estava
flácida e
descontrolada. O
sangue
engrossava-se-lhe
nas veias.
A epiderme
semelhava-se ao
pergaminho. Os ossos
rangiam,
quebradiços.
A Morte impassível
acercou-se dele,
tentando cerrar-lhe
os olhos, mas o
infeliz clamou por
ajuda. Socorreu-o a
Ciência com picadas
e beberagens. A Fé
orou sentidamente,
junto ao leito
acolhedor.
O mísero, porém,
temendo a escuridão
do sepulcro, bradava
para dentro do
próprio coração:
– A Verdade! quero a
Verdade!...
A benfeitora,
reconhecendo-o
novamente cego,
viu-se inibida de
atender.
Inclinando-se lhe
aos ouvidos,
esclareceu:
– Agora é tarde...
O moribundo suplicou
a intervenção do
Tempo, mas o Tempo
escusou-se,
informando,
inflexível:
- Agora será
necessário
esperar...
E a Morte, querida e
detestada,
respeitada e
incompreendida,
aproximou-se
serenamente, baixou
o pano e concluiu:
– Agora, é comigo.
Tratarei de seu
caso. |
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pelo Espírito Irmão
X |
Do livro: Luz Acima.
Médium: Francisco
Cândido Xavier. |
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