C.E.
Caminhos de Luz |
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Oi Alma Irmã, nossas Fraternais
Saudações! |
Que esta MSG te encontre em Paz
e com Saúde!!! Obrigado pela
companhia! |
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As chuvas
torrenciais
castigaram a cidade.
Deslizamentos, casas
sendo levadas pela
enxurrada.
O noticiário não
demorou a mostrar as
cenas tristes de
pessoas que tinham
perdido tudo que
tinham: da casa ao
seu conteúdo,
incluindo roupas,
calçados, alimentos.
Enquanto os
bombeiros realizavam
o serviço de busca e
salvamento, nos
abrigos começaram a
chegar os
voluntários.
O grupo de senhoras,
que costumava se
reunir,
semanalmente, para a
atividade
assistencial, no
templo religioso,
logo se deslocou
para um deles.
Corações apertados,
a vontade que tinham
era de fazer coro ao
choro de tantos que
chegavam.
Uns, desalentados
por terem visto as
águas barrentas
levarem o pouco que,
durante a vida,
tinham conseguido
adquirir.
Outros se mostravam
aflitos por não
saberem se parentes,
amigos ou vizinhos
haviam sido
resgatados.
Habilidosas, no
entanto,
dividiram-se em
equipes. Umas se
puseram a preparar a
refeição para
alimentar tantas
pessoas.
Outras,
peregrinavam, entre
os colchões
estendidos no chão
do grande colégio,
consolando aqui,
ouvindo as dores
ali.
Quando a chuva
cessou, enquanto as
equipes de
salvamento ainda
buscavam resgatar
desaparecidos, as
senhoras
permaneceram em
sistema de
revezamento, no
auxílio àquelas
almas.
Era preciso separar
os donativos,
relacionar
necessidades,
distribuir o que
fosse mais urgente.
E o que se
verificou, nos dias
seguintes, foi a
grande mobilização
da população.
Donativos vinham de
todas as bandas.
Material de
construção, móveis,
roupas, alimentos,
brinquedos, trazidos
pelas mãos de
comerciantes,
industriais, ou
simplesmente gente
que apanhava o que
tinha em casa e
vinha oferecer.
Arrefecido um pouco
o impacto da
tragédia, que
enlutou famílias,
castigou corações
amigos, levou de
roldão muitas
esperanças, o grupo
de senhoras resolveu
fazer algo
diferente.
Decidiu preparar um
almoço, especial,
diverso do habitual
cardápio.
E todas se
esmeraram.
Como os dias
natalinos estivessem
próximos, resolveram
providenciar
pequenos mimos e
brinquedos para a
criançada.
E, no domingo, tudo
aconteceu. Uma mesa
festiva, cardápio
diferenciado,
incluindo sobremesa
generosa.
Quando estavam
reunidos, uma das
voluntárias pediu
licença e convocou
todos a unirem seus
pensamentos e seus
corações em prece.
Ante o silêncio
natural que se fez,
ela ergueu a voz e
suas frases falavam
de gratidão.
Obrigada, Pai de
todos nós.
Agradecemos o
alimento, a vida, o
dia que nos permites
viver.
Agradecemos a
generosidade de
tantos que nos
brindam com suas
doações e com suas
presenças.
Obrigada, Senhor,
Nosso Pai.
Um menino, com seu
brinquedo nas mãos,
aproximou-se dela e
perguntou se todos
os presentes eram
mesmo filhos desse
Deus para quem ela
rezara e agradecera
tão bonito.
Emocionada, abraçou
o pequeno e
respondeu: Sim,
todos somos filhos
de Deus.
Ele pareceu
incrédulo, mas
completou: Eu não
sabia que tinha um
Pai no céu. Pai de
toda gente.
E nem sabia que a
gente podia
conversar com Ele
desse jeito. Que
coisa mais legal!
Em meio ao caos, uma
lição a mais a um
coração infantil: a
existência de um Pai
generoso e bom. |
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|
por Momento Espírita |
Redação do Momento
Espírita. Do site:
http://momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=6753&stat=0 |
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