Nosso Lar

Ao envolver-se a Terra nos aromas que anunciam o NATAL de nosso JESUS, embora todos os episódios que tentam abafar o Seu fulgurante significado, pensamos numa forma suave e doce de relembrar o Sublime Berço, na intimidade do próprio lar, no aconchego dos seres amados.
Envolvidos na alegria verdadeira que o Divino Amigo nos traz, poderemos... :
... reunir os familiares sob a égide da excelsa evocação;
... preparar a casa com flores de ternura, nos vasos enternecidos dos corações;
... trocar os mimos do afeto espontâneo, da confiança recíproca, do equilibrado entusiasmo, da cooperação fraterna, e tantos outros, guardados nas brilhantes embalagens da sinceridade;
... enaltecer o clima de entendimento e de maturidade que nos permite, em família, o carinho sem apego, os cuidados sem posse, a participação consciente, construindo e ampliando vinculações que o tempo consagrará;
... entoar os cânticos de harmonia, nas pautas de real contentamento, pelas bênçãos da vida, sustentando as emoções do coração com acordes de fidelidade.
Reunida a equipe familiar, após tantos e felizes toques de amor, nos preparemos para orar ao Excelso Lembrado, dizendo-Lhe da nossa gratidão sem limites, e, mirando em redor de nós a família ampliada da Humanidade, batida por dramas e dores indizíveis, por essa terrível consumição de violências, envolta em lágrimas, sem identificar o caminho da venturosa libertação, diremos a Ele, então :
- Cristo de Deus, permite-me o dom de amar, servir e passar, a fim de que, no lar do mundo, eu possa agir com a devoção com que vibro junto aos mais chegados ao meu coração. 
E que, nesta noite de celestes resplendores, de alegria, eu Te possa entoar os hinos de verdadeira e pura fraternidade que, ano-após-ano, dia-após-dia, fará dos homens irmãos e amigos, apoios e guias uns dos outros, enquanto aguardamos os tempos em que todos louvarão a Deus nas Alturas.


Theresa de Brito