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Jesus, Modelo e Guia de nossas vidas, nos legou profundos ensinos. Vez ou outra, relendo os apontamentos evangélicos, nos surpreendemos ao lhes descobrir o verdadeiro sentido.

Por vezes, essas orientações nos parecem totalmente novas. É que somente vamos entendendo seus propósitos, na medida em que amadurecemos nossa compreensão.

Como Mestre, Jesus se preocupou em estimular Seus discípulos, Seus ouvintes, à autoestima, à autovalorização.

É assim que nos compara ao sal da Terra, tão importante para a conservação e sabor dos alimentos.

Igualmente nos recorda da filiação divina, afirmando o quanto somos importantes para o Pai Celeste, que por nós vela, continuamente.

Mais do que se preocupa com as aves dos céus e a erva do campo, a quem providencia o alimento e a rica veste.

Em uma de Suas exortações, Jesus orienta: Brilhe a vossa luz diante dos homens para que vejam as boas obras e glorifiquem vosso pai, que está nos céus.

Estas palavras atravessaram os séculos e permanecem atuais.

No tempo presente, fala-se muito em autoajuda e autoiluminação. Multiplicam-se lives, treinamentos, livros, objetivando oferecer sugestões para o melhor viver.

No entanto, há mais de dois mil anos, o Celeste Amigo já lecionara a respeito do resplandecer a nossa luz.

O convite é desafiador. Verificamos que Ele não nos diz para acendermos nossa luz. Ele nos orienta a fazê-la brilhar.

Isso porque somos filhos da luz. Criados à Imagem e Semelhança do Criador, trazemos a luz em nossa intimidade, como um tesouro inigualável.

Nossa ação deve ser fazê-la brilhar, para nossa felicidade e de toda a Humanidade. Quando o vagalume acende sua pequenina luz, na noite escura, clareia ao seu redor.

Quanto mais não haverá de iluminar a luz do bem, do amor, a luz que emana das nossas almas, filhos de Deus.

A questão que nos acode ao pensamento é: Como podemos fazer brilhar a nossa luz?

Algumas ações nos são sugeridas.

A solidariedade generosa que contribui para diminuir a aspereza das provações humanas, dando valor ao próximo que, sem essa ajuda, poderá se sentir esquecido e desprezado.

A empatia geradora de amizade, que contribui eficazmente para a vivência da alegria, do bem-estar, da conquista da saúde.

Todo aquele que se preocupa com o seu próximo vivencia mais harmonia interior do que aquele que lhe é indiferente.

Essa atitude propicia autossegurança, porque elimina a desconfiança que predomina naquele que se isola.

Naturalmente, o êxito de qualquer candidato à autoiluminação depende do esforço que aplicar para esse resultado feliz.

Dessa forma, busquemos intensificar o brilho da nossa luz, a fim de auxiliarmos a clarear as estradas do mundo.

Existem muitas instituições dedicadas ao bem, ao socorro em favor dos que se encontram algemados aos vícios ou sofrimentos.

Podemos buscá-las e colaborar, da forma que pudermos, o quanto pudermos. Com nossa grande ou diminuta cota.

Acendamos em nós a sublime claridade do discernimento na mente e do amor no sentimento, a fim de conseguirmos a paz e os estímulos para a sublimação.

Comecemos ainda hoje. Agora!


Por: Momento Espírita, Redação do Momento Espírita, com base no cap. 5, versículo 16, do Evangelho de Mateus e no Prefácio, do livro Ilumina-te, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. InterVidas. Do site: http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=6713&stat=0.


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