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A pequenina entrou na sala de espera do consultório médico, acompanhando sua mãe.

Outras tantas pessoas estavam aguardando. Os minutos foram passando.

Como toda criança, irrequieta, a garotinha pôs-se a andar pela sala. E, sem timidez alguma, foi cumprimentando cada uma.

Ao se aproximar de um senhor de cenho carregado, que nem respondeu ao seu Boa tarde, ela se deteve.

Não se dando por vencida, falou:

Oi, fala comigo. Fala boa tarde. Dá um sorrisinho.

Ante a mudez persistente, ela continuou:

Se o senhor der um sorrisinho vai ficar mais bonito, sabia?

Ele pareceu se dar por vencido. Passou a mão na cabeça da menina e disse, para que todos ouvissem, que rir era para quem não tinha preocupações na vida, como as crianças.

Ela ergueu seus olhinhos e começou seu discurso:

Eu aprendi que a gente precisa ser alegre até quando chove e a gente nem pode brincar lá fora.

Minha mãe me ensinou que, mesmo quando dói, podemos diminuir a dor se não ficarmos emburrados.

E, sem pedir licença, cantou o refrão de uma canção que convidava a sorrir, a ser alegre.

Fosse pela ingenuidade da pequena, pela sua insistência ou pelas vibrações que oferecia, o homem sorriu.

Satisfeita, ela voltou para o lado de sua mãe.

Mas, com certeza, com sua ação, a menina trouxera leveza para aquela sala de espera.

O Apóstolo Paulo de Tarso, escrevendo sua Primeira Epístola aos Tessalonicenses, exortou:

Regozijai-vos sempre.

É de nos perguntarmos como podemos nos alegrar, quando as dificuldades se acumulam, a dor impera.

Na atualidade, já sabemos que a alegria age no cérebro e nos faz sentir prazer, diminuindo os níveis de estresse. E melhora a capacidade do corpo de combater infecções.

A endorfina liberada no corpo, durante uma gargalhada, cria um estado leve de euforia e tem ação analgésica, amenizando a sensação de dor.

Mas, como manter a alegria quando estamos nos despedindo de quem amamos, porque partiu para as paisagens espirituais?

Se somos os que temos a certeza da vida espiritual, a alegria que nos deve invadir é saber que nos reencontraremos, mais dia menos dia.

Amenizaremos a saudade lembrando com alegria todos os momentos felizes que vivemos juntos.

Alegraremos nosso coração quando nos permitirmos, pelo estado de tranquilidade, sonharmos com esses amores.

Vemos, portanto, que o Apóstolo Paulo tinha razão em nos recomendar alegria sempre.

Alegria de estarmos na carne, mais um dia. Vinte e quatro horas para gozarmos das bênçãos da natureza, do aconchego familiar ou dos amigos.

Alegria de termos lucidez, de termos olhos de ver e ouvidos de ouvir.

Alegria por termos conhecimento da Boa Nova, a certeza de que não estamos sós, de que Jesus está no leme, de que Leis Divinas governam nosso planeta.

Alegria de sabermos ler, escrever.

Alegria por termos condições de expressar amor aos nossos amados, carinho aos nossos amigos.

Alegria por sabermos que, por mais desprovidos de condições materiais que sejamos, somos filhos do Dono do Universo.

E Ele vela por nós.

Alegria sempre.


Por: Momento Espírita, Redação do Momento Espírita, com citação da Primeira Epístola aos Tessalonicenses, cap. 5, vers. 16. Do site: http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=6736&stat=0


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