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Há vinte anos, na data de hoje, desencarnava Chico Xavier, o apóstolo espírita da mediunidade.

Não obstante esse doloroso fato fosse aguardado, ainda experimentamos, todos aqueles que o amamos, o choque da separação física.

Há tempos, quando indagado a respeito do dia da sua volta à Espiritualidade, ele já bastante enfermo respondeu, sorrindo: No dia em que os brasileiros estiverem muito felizes, eu retornarei à Pátria espiritual.

Ao anoitecer desse dia 30 de junho de 2002, o Brasil logrou o título de pentacampeão nos jogos mundiais de football.

Havia uma efusão de júbilo em todo o território nacional, como em outros países por essa vitória, porém, no seu lar em Uberaba, ele despertou e perguntou a um amigo que velava ao seu lado: O Brasil ganhou o campeonato mundial?

O amigo, em júbilo, respondeu: Sim, Chico!

Ele sorriu e começou a balbuciar: Pai nosso, que estais no Céu...

Apagou-se o som da sua doce e terna voz, o corpo sofrido começou a enrijecer-se e Chico Xavier desencarnou nobremente, encerrando o seu mediunato no planeta terrestre.

O país e parte do mundo físico enternecidos choraram de saudade, de gratidão, de amor e ternura pelo homem que vencera todas as barreiras e tentações imagináveis para servir a Jesus e, em Seu nome, à Humanidade.

Os dias e as noites de Uberaba jamais voltariam a ter o brilho e a segurança moral da fraternidade e do bem, qual ocorrera nos dias precedentes àqueles.

O enterramento do seu corpo foi algo enternecedor. As homenagens, o reconhecimento pelo afeto, o carinho de centenas de milhares de pessoas encheram a cidade, enquanto um helicóptero derramava pétalas de rosas sobre o retro imenso.

Depois, foram as saudades...

A sua obra continuou sendo publicada. Centenas de mensagens inéditas foram reunidas em livros de esperança e consolação; o pequeno e expressivo museu organizado por Eurípedes, que exerceu a função de filho adotivo, passou a receber visitantes de toda parte, e a sua memória prossegue como fonte de inexaurível sabedoria e consolo moral nestes dias de sombra que dominam a sociedade contemporânea.

Após esta primeira vintena de anos da sua desencarnação, pergunta-se: Faz falta a presença física de Chico Xavier? Qual foi o seu legado? Por onde anda o extraordinário servidor de Jesus? Ter-se-á já reencarnado? E as mensagens publicadas que lhe são atribuídas?

A vida de Chico Xavier é a sua mensagem perene, e o trabalho ao lado dos Emissários de Jesus em favor das criaturas humanas é a lição que nos oferece, assim como o tesouro mediúnico insuperável que nos legou com carinho e bênçãos.

Nunca, qual hoje ocorre, necessitamos tanto de religiosa, de paz, a fim de vencermos a sombra e nos integrarmos à Verdade.


Por: Divaldo Franco, Artigo publicado no jornal A Tarde, coluna Opinião, em 30.6.2022. Do site: http://www.divaldofranco.com.br/mensagens.php?not=725


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