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A vida, na atualidade, sobretudo nos grandes centros habitacionais, está sempre mais apressada.

Parece que o dia deixou de ter vinte e quatro horas ou que os ponteiros dos segundos e dos minutos estão andando bem mais rápido.

Em suma, vivemos aos atropelos, como desejando tirar o atraso por algo que ainda não fizemos ou que temos a fazer.

Também, em função de tantas notícias de assaltos, violência, a intranquilidade tem rondado os nossos passos. E, alguns de nós andamos apressados pelas ruas, a pé ou de carro, como se alguém sempre estivesse nos seguindo.

Em resumo, vivemos intranquilos.

Conta-se que um executivo teve problemas com seu automóvel e precisou se dirigir ao trabalho de trem.

Era a hora do rush. E lhe pareceu que todos os trabalhadores estavam tomando aquela condução, junto com ele.

A desconfiança era a sua nota dominante, rodeado por um mar de gente de todos os tipos.

Chegando à estação central, dirigiu-se à porta para descer. Um homem mal vestido, que o olhava muito, acercou-se do mesmo local. E tropeçou nele.

O executivo logo teve a ideia: É um ladrão. Acaba de me roubar a carteira.

Quando o trem abriu a porta e o homem ia saindo, ele o segurou pelo paletó e gritou: Devolva a minha carteira!

O homem o olhou quase com pavor, libertou-se do paletó e saiu a correr. A porta do trem tornou a se fechar e o executivo começou a procurar a sua carteira.

Não estava em nenhum dos bolsos do paletó que ficara em suas mãos.

Ele foi tomado por uma crise de raiva. Que tolo ele era. É claro que o ladrão colocara a carteira em um dos bolsos da calça.

Quando chegou ao escritório, amargurado, pensou: Meu dia está totalmente perdido. Cedo, já fui roubado. Que mais posso esperar do restante das horas?

Então, a secretária anunciou: Sua esposa está ao telefone!

Era só o que me faltava! – Pensou ele. O que será agora? Mais problemas?

Apanhou o fone e antes de qualquer cumprimento, foi logo perguntando: E daí, qual é a má notícia?

Ela respondeu calma e, ao mesmo tempo surpresa, com o tom de voz do marido. Parecia irritado.

Nenhuma notícia ruim, querido. Não consegui que atendesse o celular e quero lhe avisar que você esqueceu a sua carteira em cima da mesa da sala.

O executivo sentou-se pesadamente na cadeira à frente da sua mesa de trabalho.

Meu Deus! Eu roubei o paletó do pobre homem.

Toda vez que agimos com precipitação, estamos sujeitos a cometer enganos e até injustiças.

É assim que, ao interrompermos a fala das pessoas, tentando adivinhar, de imediato, o que elas têm a nos dizer, acabamos com diálogos que poderiam ser interessantes, esclarecedores.

A desconfiança é outro fator que nos conduz a ações incorretas.

Desconfiamos de tudo e de todos. No entanto, se olharmos bem, veremos que há muita gente boa ao nosso redor. Pessoas que nos ajudam quando tropeçamos, que nos avisam de algum problema à frente, que nos perguntam se tudo está bem conosco.

Acionemos a calma, a ponderação. Enchamos nossa mente de pensamentos positivos. Sejamos cautelosos, sim. Mas, não precipitados, nem desconfiados em demasia.

Como diz a canção popular: O mundo é bom.

Estejamos atentos e vivamos mais tranquilos.


Por: Momento Espírita, Redação do Momento Espírita, com base no cap. 5, do livro A estrela verde, de Divaldo Franco e Délcio Carvalho, ed. LEAL. Do site: http://momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=5520&stat=0


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