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Diz-me o corpo, ao findar a jornada terrena:
– Deixa-me agora em paz! Não me prendas assim!
– Tempo!... Anseio mais tempo – exoro, vendo o fim,
Enquanto a morte ausculta a dor que me envenena.

Eis que o Tempo perdido, em pranto, surge à cena!...
Imploro : "Ah! Tempo amigo, abeira-te de mim,
Quero voltar contigo à estrada de onde vim,
Para amar e servir, segundo a Lei me ordena!..."

Ele, porém, não ouve e afasta-se em surdina...
– Vamos! – capacita a morte – a luta não termina,
Não me atrases mais tempo à força de teus ais!...

– Onde o Tempo? – clamei, e a morte me elucida :
– Tudo terás de novo, o recomeço, a vida,
Mas Tempo gasto em vão, nunca mais! nunca mais!...


Por: José Cirilo das Chagas, Do livro: Poetas Redivivos, Médium: Francisco Cândido Xavier


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