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Imaginemos larga região de trevas em que se arrojaram irmãos nossos imprevidentes e sofredores.

Nessa estranha paisagem repontam espinheiros agressivos e furnas inquietantes, nos quais companheiros nossos jazem agoniados, a esmorecerem de desalento e de fome.

Nada além da sombra, que lhes impede a tranqüilidade e cerceia a visão...

Mentalizemos alguém que possui humilde lanterna, capaz de fazer luz, a descer do próprio conforto para ajudar...

Aqui levanta os caídos, além soergue os que chafurdam em desespero...

Agora, mitiga a sede dos que perderam toda a esperança, depois improvisa remédio e pão, assistência e alegria aos que gemem, angustiados, sob as garras da prova...

Semelhante paisagem, meus filhos, é, sem dúvida, o retrato dos padecimentos humanos e esse alguém providencial, com bastante amor para esquecer-se e alumiar os que choram ensandecidos pela névoa da ignorância ou da enfermidade, da expiação e da dor, será sempre aquele coração que use dinheiro e consolo, possibilidade e cultura no auxilio ao próximo tombado em necessidade.

Lembremo-nos disso e consoante as nossas obrigações, diante da caridade com o Cristo, acendamos a nossa lanterna, qualquer que seja o tamanho e façamos luz.


Por: Bezerra de Menezes, Do livro: Calendário Espírita, Médium: Francisco Cândido Xavier


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