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Filhos, o Senhor nos abençoe e nos ilumine sempre.

O pequenino servidor vos compartilha o banquete de amor, tentando agradecer.

As palavras desaparecem ante as grandes emoções que nos tomam de improviso, como que a imobilizar-nos os sentidos, que se fazem ineptos para qualquer manifestação.

Podemos, desse modo, unicamente, dizer-vos:

Deus vos recompense.

Achamo-nos todos na jornada para diante, compreendendo que a meta por atingir nos acena, ainda, muito longe.

Estas palavras muito longe, porém, não significam dificuldade ou aflição, porque os caminhos se nos enfeitam agora em palmas de esperança e caridade, auxiliando-nos a seguir.

Obrigado, meus filhos, pela ternura de vossas lembranças.

Muito obrigado pelas mães que receberam filhos de nossa confiança e de nosso carinho, aguardando quase que exclusivamente em vosso amor o dom de sobreviver, nas provas terrestres e que, em nome de Jesus, adornais de estímulos santos, de modo a se reconhecerem sob a cobertura da Providencia Divina;

Muito obrigado pelos pais que a luta do dia a dia cansou no trabalho e que encontram, como sempre, em vossa abnegação, a certeza da proteção de Deus;

Muito obrigado por aqueles irmãos que a fadiga orgânica situou nas ultimas linhas da resistência e que vos recolhem a dedicação e a fraternidade por relíquias da alma na viagem da libertação talvez muito em breve;

Muito obrigado pelas criaturas irmãs em necessidade que se vos aproximam da mesa de assistência e carinho, a fim de receberem o pão da solidariedade, adquirindo em vosso gesto a convicção de que nunca estiveram sozinhas no esforço de superação das próprias dificuldades;

Muito obrigado pelos doentes que vos procuram buscando o remédio da esperança e da paz e que vos recebem as mãos por estrelas de benção a lhes clarearem a estrada para refazimento das próprias forças;

Muito obrigado pelos jovens tristes que vos contemplam a atividade, buscando a diretriz pela qual suspiram, a fim de que a caminhada no mundo se lhes faça menos árdua, no rumo de uma vida melhor, jovens que começaram a existência à maneira de seres torturados pela sede de afeto e que, na ânsia de encontrar a fonte da verdade do bem, oscilavam entre as requisições da luz e a influência das trevas;

Muito obrigado pelas crianças que trazeis de novo da amargura para a alegria, orvalhando-lhes os corações com a benção de vossa trazida em serviço a todos os que caminham nas trilhas da evolução, varando empeços maiores que os nossos;

E muito obrigado por aqueles outros pequeninos que ainda não nasceram, mas que esperam amor e proteção a fim de abordarem o campo da Terra para a execução das tarefas edificantes que lhes dirão respeito no dia de amanhã e que, embora sem voz ainda para expressar-vos reconhecimento, pedem a Deus por vossa felicidade porque conseguistes livrá-los do aborto e lhes amparastes as mãezinhas, tantas vezes, agoniadas e sofredoras, em prece constante para que não venham a perdê-los em razão das necessidades e provações que lhes sitiam a vida.

Obrigado, sim, por tudo quanto dais e por tudo quanto derdes, porque é dando que recebemos.

Obrigado, porque acreditastes na caridade e aceitastes a obrigação de fazer o bem.

As migalhas diminutas que distribuirdes são bênçãos eternas, são luzes que se vos resplenderão nos caminhos de hoje e do futuro indicando-vos a verdadeira felicidade.

Não temos hoje outras palavras senão estas: muito obrigado.

Agradecemos por todos, principalmente por todos aqueles que a luta humana transitoriamente emudeceu na prova que atravessam.

Eles e nós todos nos regozijamos com a vossa lembrança e repetimos a vós todos: Filhos do coração que Deus vos abençoe.


Por: Bezerra de Menezes, Médium: Francisco Cândido Xavier


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