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Numa pequena cidade da Palestina, chamada Nazaré, morava uma casal, José e Maria.

Certo dia apareceu a Maria um anjo (emissário de Deus) identificando-se pelo nome Gabriel, que lhe disse:

"— Maria. És abençoada entre todas as mulheres, pois de ti nascerá um filho a que darás o nome de Jesus, ele salvará a humanidade com seus ensinamentos."

Maria guardou segredo desta visão, pois não se considerava merecedora de tanta graça.

O imperador César Augusto, desejando saber quantas pessoas havia em seu império, determinou que cada família fosse a cidade onde haviam nascido, para alistarem-se e fazer a contagem de seus bens, propriedades, idade, etc. Isto é chamado de senso. No Brasil de época em época e feito um senso semelhante a esse.

Como José nasceu em Belém, tinha que ir se alistar naquela cidade. Mas não queria deixar Maria sozinha em Nazaré, pois também o anjo tinha lhe aparecido e explicado a importância daquela maternidade. José levou Maria com ele. Após demorada e difícil caminhada, onde em alguns trechos da estrada Maria ia montada no burrico que levava a bagagem, outras vezes andava a pé, e assim andaram até chegarem a Belém onde não encontraram vaga em nenhuma hospedaria, ou hotel para dormirem. Depois de muito procurarem foi lhes indicado uma casa simples afastada da cidade onde guardavam as palhas e os alimentos do animais. Nesse local se abrigaram nas noites de frio. Este lugar era conhecido como estábulo e, onde ficavam os animais. Foi nesse local que nasceu o menino Jesus.

Naquela noite, pastores que guardavam o rebanho nos campos ali próximos foram avisados do grande acontecimento.

Um Emissário divino, deu a notícia do nascimento de Jesus dizendo:

"— Glória a Deus nas alturas, paz na Terra e boa vontade para com os homens."

Os pastores foram seguindo aquelas vozes e o brilho da estrela e chegaram à Belém, encontrando Jesus (bebê) entre as palhas forradas com lençóis e guardado pelos seus pais e os animais que estavam no estábulo. Muito contentes os pastores saíram a contar o que aconteceu.

Em terras distantes de Belém, havia chefes religiosos que se denominavam magos. Alguns deles partiram guiados por uma estrela, que seria enviada de Deus ensinando o caminho.

Quando os magos passaram por Jerusalém, foram ao palácio real, perguntarem sobre o nascimento de Jesus, mas o rei Herodes chamado o Grande, disse que não sabia, e pediu-lhes que, na volta, lhe contasse onde o encontraram.

Chegando no estábulo, ofereceram a Jesus de acordo com os costumes do local onde viviam: ouro, incenso e mirra.

Sendo por divina advertência prevenidos em sonho para não voltarem ao palácio real, os magos, então, voltaram por outro caminho para não encontrar o rei Herodes.

José, pai de Jesus, durante o sono foi avisado por um anjo, que Herodes com medo que Jesus crescesse e lhe tomasse o trono do rei dos Judeus, desejava mandar matá-lo, tomou ele então durante a noite o menino e sua mãe e partiu para o Egito.

Passado algum tempo, Herodes percebeu que havia sido enganado pelos magos. Como solução, mandou matar todos os meninos de Belém e de todos os seus arredores, de dois anos de idade para baixo, conforme o tempo do qual com precisão se informara dos magos.

Quando os soldados cumpriram a ordem cruel, os três já estavam distantes de Belém.

Anos mais tarde quando Herodes já havia desencarnado José e sua família, volta para a terra de Israel, porém, tendo ouvido que Arquelau reinava na Judéia em lugar de seu pai Herodes, temeu ir para lá, e, por divina advertência prevenido em sonho retirou-se para as regiões da Galiléia.

Todos os anos os pais de Jesus iam a Jerusalém passar alguns dias, enquanto durasse uma festa tradicional daquele povo e, quando Jesus tinha doze anos de idade, foi José, Maria e Jesus comparecerem a Jerusalém para participar dessa festividade. Porém, quando terminou os dias da festa, José e Maria se preparavam para voltar ao seu lar perceberam que Jesus não se encontrava junto deles, preocupados, se puseram a procurá-lo, indo encontrá-lo no templo de Jerusalém, onde conversava com os doutores, e estes, admirando-o por sua inteligência, sua maneira de falar e as resposta que dava as suas perguntas.

Jesus tinha um primo de nome João Batista, homem enérgico, que convocava a toda a criatura a se arrepender de seus erros, e tomar um novo caminho, pois que o Messias já estava entre eles, e que viera para libertar o povo de tantos sofrimentos, dores, escravidão (desde o tempo de Moisés no Egito). Muitos pensavam que João era um homem doente da mente, porque falava daquelas coisas.

João Batista, batizava a todos aqueles que queriam mudar os seus costumes ruins e seguir o novo caminho, que era o de fazer o bem. Batizava João junto ao rio Jordão. E Jesus também foi batizado por João Batista. Por causa dessa prática de batizar João era chamado de Batista.

Dos doze aos trinta anos de idade, Jesus trabalhou junto com seu pai como carpinteiro, observou o povo, seus costumes, estudou as leis naturais, as leis de Deus, preparando-se para a Sua grande missão.

Aos trinta anos de idade Jesus, sai convocando pessoas para serem seus discípulos, chamados também de apóstolos, e passou a declarar-se abertamente como Messias que veio ao mundo para ensinar o Evangelho, que significa Boa Nova ou Boa Notícia.

Ensinava que devemos amar, perdoar, fazer caridade, falava sobre a verdadeira vida - a vida espiritual. Dizendo: “Meu reino não é deste mundo”.

Seu maior ensinamento foi: “Ama a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo. Fazendo isso ganharás o reino do céu.”

Jesus nada escreveu, mas exemplificou com sabedoria e bondade todos os seus ensinamentos.

Não foi compreendido pelas pessoas daquele tempo, pois não entendiam o grande amor que Jesus ensinava e exemplificava.

E assim, de nada valeu o apelo dos conselheiros do Tribunal, Nicodemos e José de Arimatéia, que eram homens veneráveis, dotados de grande saber e que defenderam Jesus.

Mas eram muitos que diziam que Jesus era o Rei dos Judeus e o Messias, e assim os poderosos temiam que Ele se apoderasse do trono e O condenaram à morte na cruz.

Era semana da Páscoa dos Judeus (festa onde comemoravam a saída do povo judeu do Egito, conduzido por Moisés libertando-os da escravidão).

Antes de ser condenado por algumas vezes, Jesus havia dito aos seus discípulos que três dias depois de ser sepultado ele ressuscitaria. Assim aconteceu, Jesus em luzes resplandecente reaparecera aos seus discípulos.

É a chamada ressurreição de Jesus e que comemoramos como Páscoa Cristã, que não é a mesma dos Judeus de que tratamos acima.

E, assim, Jesus deixou provado e comprovado que não existe a morte para o espírito, o que morre é o corpo de carne como tudo natureza, já que toda matéria passa pela lei da destruição, mas o Espírito, a Alma imortal sobrevive e mais que isso pode ser vista por pessoas chamadas médiuns, que nos trazem notícias daqueles que morrem antes de nós e que ficam no plano espiritual até que um dia nos encontremos novamente.

Percebam, assim, que o amor, a amizade, não terminam após à morte física.

Jesus disse:

"— Eu sou a ressurreição e a vida, aquele que crê em mim jamais morrerá".

Entendemos agora que Ele falava do espírito que sobrevive à morte.

Como ficamos felizes por saber que seus ensinamentos continuam entre nós que Ele vive a esperar que nós nos amemos uns aos outros.


BIBLIOGRAFIA:
Evangelização Infantil - Ciclo intermediário - Programa A - Volume I - Coleção I - ALIANÇA ESPÍRITA EVANGÉLICA.


Por: Élio Miolo, Caso tenha ou possua, envie-nos a referência desse texto.


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